Foto: Karl Marx e Jenny Marx – Getty image
Hoje comemoramos 198 anos do nascimento de Karl Marx (1818 – 1883). Em tempos amargos como esse, devemos nos empenhar para manter vivo e cada vez mais forte o pensamento que nos legou generosamente. A cada dia mais, seus ensinamentos seguem profundamente verdadeiros e inspiram milhares de trabalhadoras e trabalhadores ao redor do mundo.
Marx desvendou a lei do desenvolvimento da história, rompeu com as verborragias filosóficas, para descobrir que nós humanos temos que comer, vestir, dormir e morar antes de podermos fazer ciência, arte, política ou religião. Portanto, demonstrou que é por esse fato histórico fundamental (a produção social da vida) que se explica a própria ciência, a política, o direito, o Estado e tudo mais quanto se queira e não o contrário – como procuram fazer as classes dominantes.
Não bastasse, Marx destituiu ideologias e ideólogos, demonstrando o funcionamento do modo de produção capitalista até a sua essência. Enfim, Marx deu inúmeras contribuições científicas em todos os assuntos quantos debruçou-se – até na matemática ou na física, temas pelos quais interessou-se muito em sua maturidade.
O pensamento de Marx continua a ser a existência viva de um gesto de generosidade com o gênero humano: a constante luta pela emancipação de todos os trabalhadores e a construção de um mundo onde todos possam viver e se desenvolver plenamente em todas as suas potências.
“Conclamar as pessoas a acabarem com as ilusões acerca de uma situação é conclamá-las a acabarem com uma situação que precisa de ilusões. A crítica não retira das cadeias as flores ilusórias para que o homem suporte as sombrias e nuas cadeias, mas sim para que se liberte delas e brotem flores vivas” (KARL MARX, Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel)