Uma das questões mais marcantes na experiência universitária em uma universidade pública é a possibilidade de construir movimentos e entidades que disputam e questionam o sentido desta instituição. Através de lutas por melhores condições de formação, pela reelaboração do currículo de um curso, em solidariedade a outras categorias, pela atenção ao contexto político no cenário nacional, os estudantes logram grandes conquistas!
Os estudantes, os jovens, carregam condições que favorecem uma disposição que pode permitir uma radicalização maior dos movimentos: seja pelo contato com o conhecimento crítico produzido dentro e fora das salas de aula, pela liberdade institucional que o vínculo estudantil permite, pela maior abertura à constituição de novos valores a partir da experiência da universidade, ou mesmo pela característica genuinamente questionadora da juventude. O movimento estudantil carrega em sua história vitórias muito importantes, como a conquista de restaurante universitário e moradia estudantil, e o freio a políticas nocivas às universidades, como o projeto do governo Bolsonaro para as universidades, o Future-se. Tendo em vista a importância das entidades para a construção e organização do movimento estudantil, este texto busca elucidar algumas das principais entidades e cadeiras de representação institucional presentes na UFSC.
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