Foto: Faculdade de Ciências Médicas Unicamp – Renato Sabbatini
Flora Gomes – Redação Universidade à Esquerda – 19/10/2020
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) inicia hoje (19/10) o retorno presencial das atividades. Segundo o plano elaborado pela instituição e divulgado em setembro, a retomada será feita em etapas graduais ao longo das semanas de novembro, dezembro e janeiro. O plano prevê volta de 100% presenciais na primeira semana de 2021, logo após o recesso de final de ano. Segundo o reitor da instituição, Marcelo Knobel, as previsões podem ser mudadas a depender da evolução da pandemia do novo coronavírus.
No cronograma elaborado pela Unicamp, 20% dos servidores retornam hoje (19/10) e, em duas semanas (02/11), 40%. Já a partir do dia 16/11 devem retornar, além de 20% a mais de servidores, 25% de alunos da graduação, pós-graduação, extensão e as crianças atendidas pelo Centro de Convivência Infantil/Serviço Socioeducativo. No final do próximo mês (30/11) 80% dos servidores e 50% dos alunos devem retornar presencialmente à universidade. Em dezembro (14/12) já está previsto a volta presencial de todos os 10 mil servidores da instituição e de 75% dos estudantes. Após o recesso de final de ano, somam-se aos servidores, 100% de alunos de graduação, pós-graduação e das crianças atendidas pelo Centro de Convivência Infantil/Serviço Socioeducativo.
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Knobel afirmou que serão priorizadas as atividades de ensino que dependem de estrutura laboratorial e grupos de pesquisa, sobretudo as áreas que realizam estudos experimentais, como a física, química e engenharia.
Segundo o Reitor, os profissionais que retornarem às atividades, além de realizarem testes de RT-PCR, devem responder a um inquérito diário de saúde desenvolvido pela universidade. O aplicativo visa sistematizar sintomas e definir se o servidor está habilitado para realizar o trabalho. Os testes foram disponibilizados pelo Instituto Butantan e serão feitos no hospital universitário.
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A Unicamp foi a primeira universidade brasileira a suspender as atividades de ensino em decorrência da pandemia do novo coronavírus.