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No Acontece na UFSC desta sexta-feira (10 de junho), gostaríamos de falar da importância de retomar os atos de rua e assembleias na UFSC.
Aconteceu ontem o ato nacional convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) contra os cortes na educação e pela defesa da gratuidade do ensino nas universidades públicas. Na UFSC, diversos cursos fizeram reuniões, assembleias para discutir a temática e convocaram seus cursos a estarem no ato.
Sobre essa temática, ocorreu na quarta-feira (08) depois de mais de dois anos uma Assembleia Geral Estudantil para discutir a PEC 206/2019 e os cortes no orçamento para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Por mais que não tenha sido massiva, seu acontecimento retoma um instrumento de organização de um sentido coletivo para as lutas muito relevante para o cotidiano estudantil.
Retomar os acontecimentos políticos e as ruas da cidade é de grande importância para mostrar que a universidade está em disputa e há espaço para a luta de classes nela, pois devemos construir um projeto para ela e levá-lo a cabo. Bem como um novo projeto para nossa sociedade.
Para isso, é claro, precisamos fazer parte de uma classe e nos entender pertencendo a um lado da luta de classes, que é dos trabalhadores. Assim é que conseguimos dar consequência histórica aos atos de rua, às assembleias e aos nossos estudos na universidade. É preciso colocar em movimento a universidade, balançando o projeto de precarização que está em curso pela classe dominante.
Há uma grande geração de estudantes que entraram em uma condição muito diferente, de ensino remoto, e agora é que podem viver a universidade em seu sentido mais pleno. Por isso, é de grande importância as eleições de Centros Acadêmicos que estão acontecendo, para movimentar os cursos, bem como as eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Assim, quem sabe, nos colocamos em uma situação que faz pensar e construir um projeto de que universidade queremos.