Morgana Martins e José Braga – Redação UàE – 21/11/2017
Na última semana, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) informou ao Diretório Central dos Estudantes que o Restaurante Universitário (RU) não abrirá nas férias, por conta de certos reparos que são necessários para que a cozinha continue em seu pleno funcionamento no próximo ano. Com isso, nesta semana a reunião do Conselho de Entidades de Base que trataria de uma proposta de regimento para o conselho foi adiada, para que fosse realizada uma campanha contra o fechamento do restaurante.
Na manhã de terça-feira (21/11), o UFSC à Esquerda entrou em contato com a Direção do Restaurante Universitário para que algumas perguntas fossem esclarecidas. Entre elas, o porquê do fechamento durante todo o período de férias, se os cortes orçamentários estão influenciando na necessidade do fechamento e quais as alternativas que a Direção estava propondo aos estudantes – a todos, não somente aos que possuem cadastro socioeconômico.
A diretora do RU, Maria das Graças Martins confirmou o fechamento do restaurante no período de férias dos estudantes da graduação. O que abrangeria o intervalo entre 07/12/2017 até meados fevereiro ou início de março de 2018 (a informação ainda é imprecisa uma vez que o calendário acadêmico de 2018 ainda não foi aprovado).
De acordo com Maria das Graças o Restaurante precisa de reparos imediatos para funcionar sem interrupções em 2018. Esses reparos seriam de ordem estrutural, como consertar o chão que vem a quebrar e pode gerar acidentes, correções nas panelas de pressão, conserto de canos de água que estouraram e não se sabe onde estão.
Segundo a diretora todo ano o Restaurante fecha durante um período das férias. Ela diz não entender os questionamentos sobre o fechamento. Questionada sobre quais alternativas para os estudantes neste período afirma que a garantia que a direção do restaurante pode dar é de que o RU do Centro de Ciências Agrárias (CCA) posso receber os estudantes que possuem cadastro socioeconômico aprovado pela (PRAE). Questionada por nosso jornal sobre os demais estudantes, afirmou entender que o Restaurante é para permanência estudantil e portanto essa medida seria suficiente. Outros estudantes teriam, para a direção, a possibilidade de fazer comida em casa.
As dificuldades que os estudantes enfrentam com o restaurante apenas se acumulam. As filas quilométricas do restaurante que crescem semestre após semestre foram inclusive tema de matéria com o Pró-Reitor de Assuntos Estudantis da Agecom em setembro deste ano. A necessidade ampliação do restaurante já vendo sendo sentida há muitos anos pelos estudantes.
Leia também: A fila do RU; Memória: o DCE e a conquista do RU
OS ESTUDANTES DE PÓS NÃO TÊM ASSISTÊNCIA ALGUMA PELA PRAE, COMO SE OS ESTUDANTES DE PÓS JÁ FOSSEM EMPRESÁRIOS MAGNATAS BEM-SUCEDIDOS, QUE NÃO PRECISAM ESTUDAR EM TEMPO INTEGRAL E PORTANTO LARGAR SUAS RENDAS ANTERIORES. A APG NÃO FAZ NADA PARA PRESSIONAR A PRAE.