A gestão do DCE, Por Toda UFSC, como via auxiliar das práticas da reitoria Roselane

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GREVE E DIREITO: de modo geral, a greve é a paralisação temporária de uma categoria para reivindicar mais direitos – não vou tratar a greve dos TAE’s. Durante a paralisação alguns serviços ficam “prejudicados”, isto é, não são realizados. Essa prática nada mais é do que uma tática de forçar o empregador a atender as demandas da categoria (no caso o Estado, embora não usemos o termo empregador). É, na maioria das vezes, a última saída da classe trabalhadora. No caso da UFSC sabemos bem que os serviços paralisados e que mais afetam os estudantes são a BU e o RU. Em outras palavras, sem o fechamento do RU e da BU não há greve, não há pressão sobre o governo. Infelizmente temos que lidar com essa situação.

Contudo, de quem é a responsabilidade? Dos próprios trabalhadores? Não, a responsabilidade é do governo, que entre negociações e comprometimentos em greves passadas não cumpre com o que negociou e se responsabilizou. Não quero me alongar na análise, mas também é importante tocar nos cortes das verbas sociais que estão afetando duramente a educação, que, por conseguinte, prejudica a manutenção da estrutura universitária. Isto é, a situação é prejudicial antes dos trabalhadores entrarem em greve.
No entanto, a NOTA da gestão do DCE não cita essa conjuntura nacional, de cortes e ataques aos direitos sociais. Pra muitos isso pode parecer só uma forma de tratar localmente o problema, mas para quem conhece a atual gestão sabe qual é o intuito de omitir essa análise: blindar o governo federal. É de conhecimento de muitos que a atual gestão é dirigida pela UJS/PCdoB, base aliada do governo PT. Então, a tática desse grupo é a mesma que a da reitoria, colocar os estudantes contra os trabalhadores. ROSELANE E DCE: durante as eleições para o DCE, a então chapa Por Toda UFSC, atual gestão, acusava a chapa 2 Nada Será Como Antes de fazer conluio com a reitoria Roselane, mas no primeiro enfrentamento com a atual gestão da reitoria, saiu correndo (literalmente) para se colocar contra a ação dos estudantes. Refiro-me a ocupação da reitoria, que tinha pautas definidas e era justamente a defesa dos estudantes com vulnerabilidade sócio-econômicas, ou, falemos pelo nome correto, pobres.
Durante a gestão Roselane e Lúcia todas as greves foram duramente reprimidas e ainda sofreram com vários subterfúgios para colocar os estudantes contra os trabalhadores. Essa nota da gestão do DCE não é diferente da prática da reitoria. Omite a responsabilidade do governo federal e da reitoria e joga toda a responsabilidade nos trabalhadores. Portanto, a gestão Por Toda UFSC tem atuado como via auxiliar da reitoria e do governo na UFSC.
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