Reitor Ubaldo e Vice-reitora Alacoque recebendo o professor Eduardo Lobo em seu retorno à UFSC. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

[Notícia] Outro professor afastado pela Operação Ouvidos Moucos na UFSC é autorizado a voltar a dar aulas

Foto: Reitor Ubaldo e Vice-reitora Alacoque recebendo o professor Eduardo Lobo em seu retorno à UFSC. Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

Maria Alice de Carvalho – Redação UàE – 26/09/2018

Após liberação do professor Marcos Dalmau para retorno às atividades na UFSC no dia 11 de setembro, o professor Eduardo Lobo, também afastado há um ano atrás pela Operação Ouvidos Moucos, recebeu na quarta-feira passada (19) o direito de voltar a dar aulas na universidade.

Os professores Marcos Dalmau e Eduardo Lobo haviam sido presos em 14 de setembro de 2017, prisão a qual durou 36h, junto ao falecido reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo. Esse fato ocorreu devido à Operação Ouvidos Moucos da Polícia Federal, a qual se propunha a investigar suposto desvio de verbas no programa de Ensino a Distância Universidade Aberta do Brasil (UaB) na UFSC. Desde então, os professores estavam impedidos de frequentar a universidade.

De acordo com a desembargadora Salise Monteiro Sanchotene do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), responsável por decidir a volta de Eduardo Lobo aos trabalhos na UFSC, após “decorridos um ano da imposição das medidas cautelares, mais de quatro meses da apresentação de relatório final pela autoridade policial e mais de três meses da última diligência  requerida pelo Ministério Público Federal, sem novos requerimentos, tenho que a cautelar de afastamento, na forma como imposta, não mais se justifica”.

Apesar de liberado para voltar a dar aulas na universidade, Eduardo Lobo permanece impedido de ter acesso às atividades que envolvam percepção ou pagamento de bolsas relacionadas ao Ensino a Distância e ao LabGestão, questão que deverá ser novamente apreciada pelo juízo de primeiro grau quando do oferecimento da denúncia. Outros quatro professores, também afastados pela Operação Ouvidos Moucos, permanecem afastados de suas funções e impedidos de entrar no espaço da UFSC.

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