Flora Gomes – Redação UàE – 30/04/2019
O Ministro da Educação – Abraham Weintraub – declarou corte de 30% dos recursos em três Universidades Federais que, segundo ele, não apresentavam o desempenho acadêmico esperado. Apesar de o Ministro não apresentar o ranking com os índices de produção científica, justificou a redução orçamentária na Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal da Bahia (UFBA) por meio de censuras. Segundo ele, essas instituições estariam promovendo “balbúrdia” em seus câmpus.
Weintraub alegou que essas Universidades têm permitido manifestações partidárias e festas inadequadas, exemplificando o quê ele considera uma bagunça:“sem-terra dentro do câmpus, gente pelada dentro do câmpus”. Reforçou a justificativa dos cortes argumentando sobre a necessidade de publicações científicas e de avaliações constantes.
Os cortes declarados afetam as chamadas despesas discricionárias, como água, luz, bolsas estudantis, entre outras, não tendo previsão de afetar as despesas obrigatórias – que referem-se aos compromissos estabelecidos na legislação – como previdência, assistência social, desemprego. Ainda que os serviços de alimentação e assistência estudantil façam parte das despesas discricionárias, Weintraub afirmou esses serviços não sofrerão impactos.
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