Luiz Costa – Redação UàE – 07/06/2020
Ao final do ato de hoje, o UàE conversou com Lisnaria e Moises, moradores do morro do Mocotó. A comunidade tem sido alvo da opressão policial. Em abril, três jovens da comunidade morrer após invasão da polícia.
Como forma de manifestar contra esse abuso do estado e por políticas públicas à comunidade, os moradores da comunidade estão construindo um ato para a próxima sexta-feira (12).
Lisnaria denuncia o desrespeito e a violência com que os moradores têm sido tratados. Ela relata que muitos da comunidade vem sendo ameaçado desde que a houve uma manifestação no dia 4 de maio devido ao assassinato dos jovens.
Além disso, a comunidade construiu um santuário na avenida em frente ao morro. Cruzes foram dispostas ao londo do canteiro central representando cada um dos jovens assassinados mas a polícia retirou algumas delas, desrespeitando a vida desses jovens e a de seus familiares, amigos e conhecidos.
O Estado só aparece no morro para agredir e matar. Os moradores reclamam que desde a pandemia, não houve testagem de seus moradores para saber se há infectados pela doença causada pelo novo coronavírus.
Assista o depoimento dos moradores: