Eu tenho a hipótese de que a ausência de debates sinceros sobre nossos pensamentos suicidas é uma das principais vias pelas quais eles são vividos subjetivamente como processos absolutamente individuais. “[…] o suicídio não é mais do que um entre os mil e um sintomas da luta social geral, sempre percebida em fatos recentes, da qual tantos combatentes se retiram porque estão cansados de serem contados entre as vítimas ou porque se insurgem contra a ideia de assumir um lugar honroso entre os carrascos.” (MARX, 2006, p. 29)
Texto publicado originalmente no UFSC à Esquerda em abril de 2017.
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