Saudações, leitores!
Hoje às 14h os trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação da UFSC se reunirão em Assembleia Geral na Praça da Cidadania, na tenda montada em frente à reitoria, o principal ponto de pauta é a avaliação da primeira rodada de negociação com a reitoria sobre a pauta de reivindicações locais e os próximos passos do movimento grevista. Por enquanto, a reitoria se comprometeu em não cortar o salário dos TAEs grevistas e a não encaminhar alterações significativas na UFSC até o final da gestão de Ubaldo, que acaba em menos de dois meses, como já havia sido exigido em manifestação dos TAEs na última sessão do Conselho Universitário, em 29/04, por exemplo o aumento do passe do RU para os TAES que estava para ser encaminhado ao conselho de curadores.
Estes e outros pontos foram discutidos na tarde e início de noite de ontem em mais de cinco horas de reunião entre TAEs e o reitor Ubaldo César Balthazar, a vice-reitora Cátia Pinto, o chefe de gabinete Áureo Moraes, a Pró-Reitora de Gestão de Pessoas Carla Burigo e o Procurador Juliano Rossi. A reunião durou cerca de cinco horas.
No cotidiano estudantil muitas mudanças estão em curso na UFSC desde o retorno presencial às aulas, a fila do Restaurante universitário com certeza não é uma delas! Porém o acesso ao restaurante sim: O novo sistema de agendamento tem deixado parte dos estudantes de fora da única política de permanência estudantil quando não conseguem agendar, seja por não terem acesso a internet até o horário limite, por imprevistos e/ou mudança de planos que fazem estudantes irem ao RU sem terem se programado. Ou mesmo por esquecimento, uma vez que NUNCA foi feita qualquer exigência parecida aos usuários e pra quem usa o restaurante há anos, não faz sentido a nova “catraca virtual” imposta. A alimentação é um direito e não pode haver impedimento no acesso.
Outra mudança é a alteração no itinerário da linha de ônibus UFSC Semi-direto, que antes fazia a volta no campus Trindade e passava entre os centros CCS e CTC e nas saídas no bairro Pantanal no CTC. Como se não bastasse dificultar o acesso ao ônibus, não ter ponto de ônibus para quem o aguarda e alterar o uso da área central do campus, agora a guarda municipal está de tocaia na UFSC para multar quem transitar pelas áreas que antes eram de livre circulação. É evidente que para a comunidade universitária essa intervenção toda no dia-a-dia e organização do campus é estranha. Além do evidente marketing realizado pela Reitoria de Ubaldo Balthazar e a Prefeitura de Gean Loureiro, veiculando nas redes das instituições as mudanças nas regras de trânsito no campus, a prefeitura gastou R$2000,00 em uma matéria comprada para defender a alteração no jornal Notícias do Dia! O problema de circulação urbana em Florianópolis e região da UFSC não se resolve com um micro corredor que diminui os pontos de ônibus que a linha passa, mas sim um problema que merece maior atenção e intervenções qualificadas. Não se faz mobilidade urbana com atalhos!
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