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Hoje, 30 de março, é um importante dia para a luta do povo palestino, é o dia da Terra Palestina. O dia faz referência ao 30 de março de 1976, quando deu-se início a uma greve geral dos trabalhadores palestido na cidade de Galileia, que hoje está em território israelense, após o estado de Israel anunciar um plano de expropriação de uma área de cerca de 25 mil dunnas (ou 25 km²). A repressão do exército israelense concluiu aquele dia com seis trabalhadores palestinos mortos.
Hoje, às 19h, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Estadual de Santa Catarina (SINTE-SC) estará no plenarinho da Assembleia Legislativa em defesa da orientadora educacional Juliana Andozio, que está afastada da E.E.B. Muquem do bairro Rio Vermelho em Florianópolis. Diversas estão sendo as manifestações de apoio à professora, no sentido de exigir o fim da perseguição política. A pauta será o arquivamento do processo administrativo e também a defesa da liberdade de cátedra.
E na UFSC, às 17h no auditório do bloco E do CFH, acontecerá uma roda de conversa organizada pelo Centro Acadêmico Livre de História (CALH) com o tema “Anistia Ontem e Hoje”. O evento contará com a professora de história do Colégio de Aplicação, Clarissa Grahl e ocorre às vésperas do aniversário de 59 anos do início da ditadura empresarial militar no Brasil, quando em 1979 foi aprovada a Lei da Anistia que perdoou os crimes do período. Os efeitos da não punição de torturadores marca até hoje, com cicatrizes profundas, a história do país e seus trabalhadores. O tema é atual, uma vez que com o fim do governo Bolsonaro, espera-se por parte dos movimentos, a investigação e punição dos crimes bolsonaristas contra nossa classe.
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