Bom dia, leitores!
Já em final de semestre, iniciamos mais uma semana na UFSC. O clima na universidade tem sido marcado por importantes processos políticos, como as eleições para reitoria, para Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Centros Acadêmicos (CA).
Na última sexta-feira (9), a gestão de Irineu Manoel de Souza para a reitoria da UFSC tomou posse. A cerimônia foi grande e foram nomeados também aqueles que ocuparão importantes cargos na UFSC nos próximos 4 anos, aos quais devemos ficar atentos para melhor compreender os projetos políticos que serão levados a cabo na universidade.
No âmbito do Movimento Estudantil, além das eleições no CAs segue em andamento também o processo eleitoral do DCE. Na última sexta-feira (9) houve o primeiro debate entre chapas, que focou sobretudo nas políticas da entidade para os Campi do interior. A gravação do debate completo encontra-se na nossa página do Instagram e há também registros em nosso site. O segundo debate entre chapas deve ocorrer amanhã (12), às 18h no auditório da reitoria no campus Trindade.
Todos esses eventos reforçam a importância de se manter viva a política no interior da universidade, e não apenas em processos formais. As universidades federais brasileiras passam por um período decisivo de crise e é fundamental que projetos políticos para essa instituição sejam apresentados, debatidos e disputados no cotidiano.
Tanto no âmbito de reitoria quanto do Movimento Estudantil a política deve estar viva e presente em toda a base.
Não apenas na universidade, mas em todo o país esse movimento se faz urgente. Os brasileiros têm cada vez mais enfrentado a dificuldade de morar e comer. O litro do leite chega a estar cerca de R$10,00 pelo país e outros produtos de segunda linha passam a ser vendidos no lugar, como o soro de leite.
A corrida eleitoral para a presidência do país, nessa conjuntura extremamente desumana, tem deixado de lado os principais problemas da classe trabalhadora. Não há na centralidade do debate entre os candidatos projetos econômicos reais para saída dessa crise e realocação dos trabalhadores em um cenário de disputa pelo país.
Essa disputa para a presidência, que já tem expressado grandes dificuldades de elaboração política e ameaças constantes de um golpe no país, segue se tornando ainda mais difícil. Na madrugada de ontem (10), um dos líderes do PT em Foz do Iguaçu (PR) foi assassinado a tiros, em seu aniversário, por um agente penitenciário federal bolsonarista que invadiu a festa, ameaçando todos de morte.
Expressamos solidariedade a família e amigos de Marcelo Arruda, assassinado por essa política podre que vêm liderando o país.
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