Imagem: Divulgação do debate do Dia da Terra Palestina
30 de março, comemora-se 40 anos do Dia da Terra Palestina. E para marcar esta data, o UFSC à Esquerda, em conjunto com o Desacato.info, Pobres & Nojentas, Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino, Contexto Livre e Barão de Itararé realizam um evento no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC às 18h.
Mas, por que participar? Muitos de vocês devem estar se perguntando: Em meio a tanto que se há para debater neste delicado momento no Brasil, por que parar para debater a questão Palestina? Pois com o desaparecimento da pauta na mídia poderia se pensar que a situação do povo palestino estaria mais tranquila. Porém a violência do Estado israelense não cessa quando não estamos olhando. A dor e o sofrimento do povo palestino não cessa quando as câmeras e a atenção dos grandes jornais se viram par outro lado.
E este é o principal motivo para que continuemos, a despeito de todas as adversidades, debatendo a questão palestina. Pois, mesmo com todas as suas particularidades históricas, o que sofre a classe trabalhadora palestina é, em seu fundamento, o que sofrem os trabalhadores na periferia do capitalismo: a violência do Imperialismo e a violência de Estado – de um Estado burguês. As atrocidades as quais estão submetidos os palestinos escancaram nossa condição.
Por isso debater a situação palestina, para irmanarmo-nos na luta contra o capital e o imperialismo e comemorar o dia 30 de março. Dia em que, em 1976, Israel anunciou o confisco de mais terras palestinas e o toque de recolher em algumas aldeias, o que teve como resposta uma greve geral. Comemorar e não deixar esquecer a luta e resistência da classe trabalhadora palestina!
Neste momento de nosso país em que nossa principal certeza é que independente de qual será o desfecho da crise, o que se seguirá é o acirramento dos ataques aos direitos dos trabalhadores, debater e comemorar a luta Palestina é valioso. Sua luta é a nossa luta! Que sua resistência nos inspire!