Na manhã de hoje, 06/07, a nova reitoria de Irineu Manoel de Souza e Joana Célia dos Passos realizou uma coletiva de imprensa na qual foram tratados diversos temas, dentre os quais os cortes orçamentários que afetam a universidade. Aos leitores que nos questionaram, e nos procuraram para se informar sobre a coletiva, especialmente frente à temas como os cortes e seus efeitos em políticas centrais como o Restaurante Universitário e a Moradia Estudantil, esclarecemos que nosso jornal não esteve presente uma vez que não foi convidado pela reitoria e sua equipe para realizar a cobertura.
Reiteramos, no entanto, nosso compromisso com a comunidade que nos acompanha diariamente e que nos procura para fazer repasses das situações que enfrentamos no nosso dia a dia em diferentes campi da UFSC. Nosso compromisso é com a defesa da Universidade, com as lutas sociais dos estudantes e trabalhadores. Como jornal, seguiremos cobrindo os fatos históricos relevantes de nossa universidade, sempre alinhados com a defesa de sua autonomia e defendendo o importante papel que essa instituição pode cumprir na vida da classe trabalhadora. Somos hoje um dos principais meios de comunicação independente do estado de Santa Catarina, o principal dentro da UFSC e isso só é possível por mantermos nossos princípios e compromissos intactos de forma independente, no intuito de sempre contribuir seja com críticas, denúncias, comunicações e reivindicações junto à nossa classe.
Nosso jornal realizou uma ampla cobertura da consulta à comunidade acadêmica para a reitoria, realizamos às entrevistas com os candidatos, debatemos os programas, acompanhamos a votação e a sessão do Conselho Universitário que realizou a definição da lista tríplice. Bem como, acompanhamos todos os ataques que a consulta e a definição da lista tríplice eleição de reitoria sofreu nos últimos meses. Desde os ataques à consulta informal historicamente realizada em nossa universidade, os ataques à paridade, os ataques ao Conselho Universitário e àqueles que encararam a comunidade da UFSC frente a frente nas campanhas para ocupar o cargo dirigente da UFSC, assim como o fez acompanhando e cobrindo os ataques vindos do Governo Federal. A tensão que vivenciamos nos últimos dias foge ao espírito universitário que defendemos.
Estiveram presentes na coletiva de imprensa promovida no primeiro dia de atividades da nova reitoria após a nomeação no Diário Oficial da União e posse junto ao Ministério da Educação, veículos como ND+ e NSC. Nós sabemos que as grandes mídias proprietárias, ligadas à burguesia catarinense e à burguesia interna do nosso país, defendem uma agenda privatizante para a universidade brasileira. E não poupam esforços para atacar a Universidade pública em geral e a nossa UFSC em particular. Os contrapontos e a defesa da universidade têm sido realizados pelos movimentos e pela mídia independente de esquerda.