[Notícia] A mobilização dos trabalhadores da UFSC – TAEs em estado de greve

A Fasubra (Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Públicas) aprovou, em Plenária Nacional realizada no final de outubro no Rio de Janeiro-RJ, a deflagração da greve nacional para o dia 10 de novembro.  Essa deflagração se deve a atual conjuntura de retrocesso e retirada de direitos. Após atacar os direitos trabalhistas, o ataque se volta ao funcionalismo e às universidades públicas.

As pautas dessa greve têm como Eixos: Defesa da Carreira dos TAES!; Negociação Salarial Já! Nenhum direito a menos! ; Contra o aumento da contribuição previdenciária! Não à Reforma da Previdência!; Revogação do PDV!; Em defesa do ensino superior público, gratuito e de qualidade!; Em defesa dos serviços públicos!; Contra o PLS 116/17 – demissão por avaliação negativa (fim da estabilidade); Em defesa dos hospitais universitários.  Como campanhas gerais estão: Participar da campanha pela revogação da reforma trabalhista; Campanha contra a retirada do título de patrono da educação de Paulo Freire; Contra a reforma da previdência e FORA TEMER!!! Como campanhas de esclarecimento específicas: Desmonte da carreira; Contra o Fim da estabilidade – demissão por avaliação negativa; PDV; Implicações da reforma trabalhista – terceirização nas universidades; Em defesa da jornada de 30 horas (jornada contínua com turnos ininterruptos); Em defesa dos Hospitais universitários! Revogação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e em defesa dos empregos dos trabalhadores ebserhianos; Contra a retirada de qualquer direito adquirido pela Categoria; reposicionamento dos aposentados, 30 horas, 26%.. ; Paridade entre ativos e aposentados; Contra qualquer perseguição e demissões a qualquer ativista da base da FASUBRA! Reintegração dos demitidos já!

A partir desta orientação nacional, o quadro, atualizado em 16 de novembro e informado pela Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical, conta com: 30 instituições federais de ensino em greve, 16 em estado de greve, 18 que não aderiram e 12 que ainda realizarão assembleias.

Na UFSC os trabalhadores decidiram continuar em estado de greve – decisão tomada em 23 de outubro e referendada na última assembleia de sexta-feira, 17 de novembro – e tem construído atividades de mobilização e paralisação. Para esta semana está previsto na UFSC dois dias de paralisação contra Reforma da Previdência e a retirada de direitos: na quarta-feira, dia 22, ocorrerão atividades de mobilização e passagem setoriais; e na quinta-feira, dia 23, está prevista roda de conversa sobre os ataques aos direitos dos trabalhadores às 10h e assembleia da categoria às 14h. Além disso, o Sintufsc irá colaborar com a Caravana à Brasília nos dias 27 e 28 para participar de Ato contra as reformas.

Não há dúvidas sobre os riscos que a universidade pública e seus trabalhadores estão correndo nesse momento. As mobilizações ainda estão tímidas, diante dos nada tímidos ataques. Para além de uma defesa de categoria para impedir perda de direitos, há a necessidade da defesa do próprio lugar da educação no país. Seguimos construindo junto aos trabalhadores a defesa pela universidade pública.

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