Foto: Ademir Gabriel Werner Moreira.
Morgana Martins – Redação UFSCàE – 17/12/2021
Na tarde de hoje, ocorreu na Universidade Federal de Santa Catarina um ato organizado pelo Centro Acadêmico Livre de Psicologia (CALPsi) para denunciar as condições precárias da moradia provisória indígena e para iniciar o debate sobre as condições para o retorno das aulas presenciais, previsto para o dia 18 de abril de 2022.
Em suas redes sociais, o CALPsi informou que o ato foi um encaminhamento de assembleia estudantil, que ocorreu no dia 08 de dezembro e esse é o primeiro de alguns atos que foram planejados na assembleia. Ainda, denunciam que os estudantes indígenas da UFSC estão aguardando uma moradia adequada desde 2016 e foram alocados pela reitoria em um espaço precário em que antes funcionava o Restaurante Universitário (RU).
“Você sabia que existe um projeto de moradia estudantil indígena desde 2018 e que as obras ainda não se iniciaram? E que a atual moradia estudantil da UFSC demorou 18 anos para ser feita, com previsão de atender 1400 pessoas, e hoje atende apenas cerca de 165 estudantes? Também já se perguntou qual a dinâmica de funcionamento, e com quais condições o Restaurante Universitário e a Biblioteca Universitária vão voltar a funcionar no retorno às atividades presenciais?
Essas foram questões levantadas na última assembleia dos estudantes de Psicologia e que nos provocaram a construir um ato para discutir e reivindicar mudanças!”
A publicação pode ser consultada no seguinte link.
Como primeiro ato, a ideia principal era se reunir no Varandão do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) para conversar sobre essas pautas e fazer alguns cartazes para colar na reitoria, para mostrar que há disposição para lutar e enfrentar as políticas da reitoria para o retorno presencial e para a moradia estudantil indígena. Estiveram presentes estudantes de outros cursos, como Cinema, Letras e Ciências Sociais.
Confira algumas imagens do ato:
Foto de Ademir Gabriel Werner Moreira.
Foto: Ademir Gabriel Werner Moreira.
