Foto: Recorte de trecho do Jornal lançado pela Centrais Sindicais
Maria Alice de Carvalho – Redação UàE – 21/11/2018
Em plenária unificada, realizada no dia 12/11, centrais sindicais brasileiras decidiram retomar mobilização em defesa da aposentadoria e previdência. Foi lançada, pelas centrais, a Campanha Permanente em Defesa da Previdência e da Seguridade Social. E foi definido o dia 22/11 como Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência.
Diante das propostas de reforma da previdência, discutidas pelo governo Temer e pelo novo presidente eleito, Jair Bolsonaro, as centrais tomam essa iniciativa de mobilização com o objetivo de conscientizar e mobilizar a classe trabalhadora e a sociedade em geral para barrar a Reforma da Previdência.
Como estratégia, estão sendo produzidos materiais para esclarecer a população de que a possível Reforma da Previdência acabará com a aposentadoria e com os direitos garantidos pela previdência e pela Seguridade Social.
No dia 14/11, foi divulgado pelas centrais um jornal para mobilização do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência. No jornal, há explicações sobre os ataques à aposentadoria dos trabalhadores e informações de como funciona o sistema de previdência em outros países que adotaram esse modelo de capitalização, proposto por Bolsonaro, como Chile e México.
Além do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, amanhã (22), no dia 26/11, data que marca a criação do Ministério do Trabalho, as centrais realizarão manifestações em frente às Secretarias Regionais do Trabalho, protestando contra a proposta de extinção deste ministério, por Bolsonaro.
“Diante das mudanças que o governo eleito anuncia, piorando aquilo que já era ruim de proposta de reforma da previdência, é fundamental que as categorias se mobilizem e façam do dia 22 um dia de mobilização, com lutas e de esclarecimento à população do quão perversa será a contrarreforma da previdência para os trabalhadores”, disse Eblin Farage, secretária-geral do ANDES-SN
