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Lara Albuquerque – Redação UàE – 01/11/2019
No último dia 24 de outubro de 2019 aconteceu a reunião do Conselho de Entidade de Bases (CEB – reunião entre os Centros Acadêmicos e a direção do DCE, instância superior ao próprio DCE). A pauta a ser discutida era sobre o processo eleitoral para o DCE e também o encerramento da gestão Canto Maior que assumiu a diretoria da entidade em novembro de 2018, as gestões da entidade são eleitas por um ano.
A decisão tomada foi pelo adiamento da eleição para o próximo ano, no primeiro semestre (2020.1), com 21 votos favoráveis a essa proposta, cinco abstenções e nenhum contrário e que as discussões sobre o regimento eleitoral começassem desde já, como já ocorreu em reuniões do CEB no dia 30 de outubro e acontecerá na próxima semana no dia 04 de novembro.
O ponto mais polêmico decidido no CEB do dia 24 de outubro foi o de postergar a gestão Canto Maior nesse período de adiamento das eleições, sem ao menos definir uma data limite ou qualquer coisa parecida para esse processo. Essa foi também a votação mais apertada do CEB, onde a proposta de prorrogação da gestão teve 15 votos favoráveis, um voto para ter uma comissão gestora e nove abstenções.
Chama atenção que esse ponto tenha passado tão rápido – em apenas uma reunião de CEB, pois normalmente, em outros anos, esse tipo de discussão sobre adiar a eleição e principalmente estender uma gestão que é prevista para um ano são pontos muitíssimos polêmicos no movimento estudantil. E algo que não passa despercebido que muitos, não todos, dos que defenderam essa extensão da gestão em nome de Centros Acadêmicos fazem parte também da própria direção do DCE e que esta proposta não estava descrita na convocatória (uma vez que estavam descrito o processo eleitoral e o encerramento da gestão).
O grande número de abstenções entre os presentes pode significar a falta de acúmulo de discussão sobre esse ponto entre as próprias direções dos CAs e suas bases, principalmente após o longo processo de greve que os estudantes vivenciaram. E foi na greve, inclusive, que a diretoria que ocupa o DCE atualmente sofreu duras críticas de muitos setores por defender o fim da greve e mesmo pelo fraco empenho pela nacionalização desta, parece haver uma tentativa da direção em distanciar os dois processos políticos para se afastar dessas críticas.
Associação de Pós-Graduandos (APG) chama processo eleitoral para esse ano:
Já “na sala ao lado”, a Associação de Pós-Graduandos (APG) encerrou sua gestão Para não lutar só no dia 29 de outubro e em uma única assembleia definiu o calendário para o processo eleitoral e os responsáveis pela comissão eleitoral e suas atribuições. O calendário definido para a pós-graduação foi:
Formação de chapa de 30/10 até 13/11; Inscrição de chapa – 13/11; Campanha após homologação de 14/11 até 26/11; Votação dia 27/11.
Outros processos eleitorais na UFSC
O Centro Acadêmico Livre de Economia (CALE) e o Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CARI) passarão também por eleições ainda esse ano.
Para o CALE concorrem duas chapas, Chapa 1 Aliaça e Chapa 2 Travessia, e os dias de votação serão 12 e 13 de novembro. E para o CARI a chapa é única, Chapa Revoada – Volveré y Seré Millones, e os dias de votação serão 06 e 07 de novembro.