Luiz Costa – Redação UàE – 29/11/2018
A seção Sindical do ANDES-SN na UFSC se manifestou contra a insegurança generalizada na universidade, intensificada por ações policiais arbitrárias. Para o sindicato, a segurança na universidade é uma questão política.
O sindicato se posiciona, em especial, devido ao caso de intervenção policial que ocorreu no dia 1º de novembro, após o término de uma atividade cultural no interior da universidade. “A conduta abusiva dos policiais é reflexo direto do aumento do autoritarismo no país”, afirma o sindicato em nota.
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Porém, o cenário de insegurança apenas se amplifica com a intervenção policial. Para o sindicato, os problemas de segurança dentro do campus são “fruto direto do sucateamento do setor na universidade”.
“Nos últimos tempos, houve um aumento na precarização das condições de trabalho da equipe responsável por garantir a integridade física de todos que circulam pelas instalações da UFSC. O descaso e as terceirizações são diretamente responsáveis pela situação de insegurança generalizada, amplificada por ações policiais arbitrárias como a que aconteceu no início de novembro.”
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A professora Adriana D’Agostini, presidente da ANDESUFSC, manifesta que a “seção sindical repudia veementemente qualquer intervenção judicial ou policial dentro do espaço da universidade. Qualquer tentativa de cercear autonomia universitária e a liberdade de manifestação é inaceitável no estado democrático de direito. Já estamos cobrando respostas da Administração Central e uma apuração completa para que esse tipo de episódio não se repita”.
O sindicato expressa a necessidade de manutenção destes espaços, com iluminação e vias que permitam à comunidade universitária e externa da UFSC usufruir do espaço público a qualquer hora do dia. E alerta para a necessidade de “oferecer espaços e atividades públicas constantes abertas a toda a população”.
