Imagem: Colagem UàE. Fonte: Roberto Parizotti/FotosPublicas.
Morgana Martins – Redação UàE – 11/02/2021
As crises econômica e sanitária que o Brasil enfrenta tem trazido consequências marcantes para a classe trabalhadora do Brasil. Novos dados lançados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, mostram como estão distribuídas as taxas de desemprego* pelo país.
Segundo o IBGE, o total de pessoas ocupadas no 4° trimestre de 2020 era de 86,1 milhões de pessoas, o total de pessoas desempregadas era de 13,9 milhões e o total de pessoas fora da força de trabalho era de 76,2 milhões de pessoas.
Também no mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego foi de 14,1%. Resultando uma taxa média de desemprego no ano de 2020 de 13,5%, a mais alta desde o início da série histórica da pesquisa, que contabiliza a partir do ano de 2012.
Além disso, no ano de 2020, o estado da Bahia, com 19,8% de taxa de desemprego, Sergipe, com 18,4%, e o Rio de Janeiro, com 17,4%, foram os estados com o maior número de desempregados. A taxa média na região Nordeste chegou a 16,7%. As menores taxas foram registradas em Santa Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul (9,1%) e Paraná (9,4%).
A taxa de informalidade no 4° trimestre foi de 39,5% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (60,3%,) Pará (59,6%) e Piauí (59,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,8%), Distrito Federal (28,5%) e São Paulo (30,1%). Dessa forma, a taxa média anual de informalidade para o Brasil foi de 38,7% da população ocupada.
*No site, o IBGE trata de que quando se fala em desemprego nos seus dados, se refere às pessoas com idade para trabalhar, que no Brasil é acima de 14 anos, que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho.