Morgana Martins – Redação UàE – 14/12/2018
A polícia interceptou o plano de assassinato do deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL – o qual foi eleito deputado federal neste ano. O ato iria ocorrer durante um evento que o deputado participaria, em Campo Grande, bairro da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. O evento ocorreria amanhã, 15 de dezembro, a partir das 9 horas e meia da manhã, no SinPro e seria uma apresentação do PSOL e um bate-papo sobre a conjuntura nacional e estadual.
Após a equipe de Freixo receber, no dia 12, um comunicado do setor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública as informações de que havia um plano de execução do deputado em Campo Grande, bairro em que ocorreria o evento, o mesmo foi cancelado¹ e o partido lançou uma nota² sobre o ocorrido. O plano seria executado por três milicianos, entre eles um policial militar.
Ontem, quinta-feira (13) Freixo pronunciou em seu Twitter que “Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso”. O deputado anda com escolta desde 2008 quando presidiu a CPI das Milícias na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) pois, desde essa época, vive sob ameaças de morte.
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco), da Polícia Civil do Rio, marcou para a tarde de hoje (14) o depoimento oficial do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) como parte das investigações para esclarecer o caso.