Morgana Martins para o UàE em 08/12/2017
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU e o Hospital Florianópolis – HF são geridos pela Organização Social Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), e, segundo os trabalhadores desses setores, a empresa constantemente atrasa o pagamentos dos salários das unidades que administra. Portanto, em decorrência do não pagamento do salário de dezembro e da não previsão para que esse pagamento ocorra, ambas as categorias decidiram na quinta-feira passada (07/12) por aderir ao estado de greve – os trabalhadores do SAMU iniciaram a greve ontem, porém os do Hospital Florianópolis iniciarão somente na segunda-feira (11/12).
A denúncia também feita pelas categorias e pelo sindicato é a da falência de gestão por Organização Social que mesmo com aumento de orçamento – de R$ 2,5 milhões (quando a gestão era pública) para R$ 9,6 milhões no caso do SAMU – os serviços e as condições de trabalho não são melhoradas, pelo contrário, existe uma precarização dos serviços e há constantes atrasos nos pagamentos dos trabalhadores.
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