Imagem: Fim do dia de trabalho, Jules Breton (1887)
Morgana Martins – Redação UàE – 06/07/2018
Chegou ao fim mais um semestre acadêmico na UFSC, o momento em que buscamos retomar nossas energias para começar mais um dos ciclos por essa Universidade. Ao longo dos últimos meses acompanhamos lutas importantes, como a greve dos caminhoneiros, a luta dos estudantes indígenas pelas bolsas permanência, a greve dos trabalhadores do Serviço Público de Florianópolis contra as OS e a luta pela Moradia Estudantil, além de diversos acontecimentos que foram importantes para a Universidade, como as eleições para a Reitoria, as eleições para o Andes e o Pré-ENE.
Quando olhamos para trás, conseguimos resgatar a imensidão de acontecimentos que nos cercam diariamente. A greve dos caminhoneiros, por exemplo, mostrou o esgotamento das forças que possui a classe trabalhadora em tolerar as políticas da classe dominante para a superação da crise e, com isso, demonstrou a importância de que cada vez mais ressoe o nosso clamor por uma nova forma de sociedade para as mais diversas esferas de nossa sociedade!
Enfim, nossa despedida é na verdade um até breve, pois mesmo com o descanso de nossos editores diários, o UàE continuará publicando debates, notícias e opiniões, principalmente sobre temas importantes para a conjuntura. Esperamos vocês no próximo semestre!
Para essa breve despedida, deixamos um trecho de “O direito à preguiça”, de Paul Lafargue:
“[…] o proletariado, a grande classe que abarca todos os produtores das nações civilizadas, a classe que, ao se emancipar, emancipará a humanidade do trabalho servil e fará do animal humano um ser livre, o proletariado, traindo seus instintos, ignorando sua missão histórica, deixou-se perverter pelo dogma do trabalho. E o castigo veio a cavalo. Todas as misérias individuais e sociais nasceram de sua paixão pelo trabalho.”
Agradecemos pela companhia! Seguimos juntos!