Temer e a Bolsa-Empresário: a contra face da PEC 241

Folha de São Paulo, com o título: “Bolsa Empresário resiste a ajuste no Governo Temer e deve custar R$224 bi”[1]. A notícia relata que os gastos do Estado com subsídios financeiros e isenções tributárias[2] não será afetada pela PEC 241, que congela o orçamento da União por 20 anos, e que o governo prevê o gasto de R$ 224 bilhões com estes programas em 2017. Nada surpreendente, a previsão do orçamento para 2017 e o que a Folha chama de Bolsa-Empresário, que é apenas uma parte da sanha empresarial sobre o fundo público, reafirmam a lógica do conjunto de políticas neoliberais do Estado brasileiro desde, ao menos, 1991 – e que são aprofundadas pelo governo golpista de Temer. Afinal, este o propósito da PEC 241 – precarizar os serviços públicos, em especial a saúde e educação, e privatizá-los. É a lógica de vale-tudo do Capital! E é isto que está em jogo com esse conjunto de reformas: a saúde e voracidade das empresas sob a deterioração, cada vez maior, das condições de vida da classe trabalhadora. Por isso, frente a PEC 241, a Reforma do Ensino Médio, a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, o PLC 257, as Bolsas-Empresários, frente o Estado do Capital, a única saída para a classe trabalhadora é a luta política! Por isso, nos próximos passos da luta da nossa classe a grande paralisação do dia 24 de outubro será um importante dia de luta na construção da Greve Geral, que está prevista para o início do próximo mês para barrar os ataques do Capital sob os trabalhadores.

[1]http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/10/1823160-subsidios-destinados-a-empresas-resistem-a-ajuste-no-governo-temer.shtml

[2] A notícia foca principalmente nos programas voltados para o setor industrial. ]]>

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