Maria Helena Vigo – Publicado originalmente em Universidade à Esquerda
Nessa terça, 14 de Março, completaram-se 5 anos do assassinato brutal da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ainda sem respostas e sem justiça, numa investigação que sofreu uma série de intervenções.
Embora as investigações tenham levado à prisão do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-policial militar Elcio de Queiroz, o mandante do crime segue sem ser revelado.
Marielle era uma militante cheia de fôlego e coragem, com uma trajetória incansável de lutas no Rio de Janeiro, atuando junto das favelas, denunciando a violência policial e o genocídio da população negra e trabalhadora.
Sua execução chocou o país e encheu de luto ativistas, lutadores e militantes. Após a sua morte, virou um símbolo de luta e resistência. Seu nome e seu rosto estiveram presentes em inúmeras manifestações pelo país.
Contudo, depois de 5 anos, ainda seguimos sem respostas para a pergunta: Quem mandou matar Marielle?
É preciso que essa verdade venha à tona, que a justiça e a memória tenham algum espaço nesse país. Assim como é preciso que as lutas tocadas por Marielle sigam reverberando em todos aqueles que seguem na luta e os que ainda estão por vir como futuros lutadores.
