Helena Lima – Redação UàE – 11/11/2020
Foto: Henrique Almeida / Agecom UFSC
A Câmara da Graduação (CGrad) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou nesta quarta (11/11) o Calendário Acadêmico Suplementar Excepcional do segundo semestre de 2020. A proposta prevê que o semestre 2020.2 comece no dia 1º de fevereiro de 2021 e dure até 22 de maio. A proposta de calendário será, agora, julgada pelo Conselho Universitário (CUn), em reunião marcada para o dia 24 de novembro.
As atividades presenciais na UFSC estão suspensas até o dia 22 de maio, estando mantido o ensino não presencial até essa data. No caso da situação sanitária não progredir, é plausível haver manutenção da oferta de ensino remoto para períodos subsequentes.
A Administração Central também trabalha com a proposta de realizar mais do que dois períodos letivos em 2021. Essa possibilidade que já vinha sendo debatida desde o início do Ensino Remoto Emergencial (ERE).
A orientação da Câmara da Graduação é de que o semestre 2020.2 tenha 16 semanas. Os membros da CGrad discutiram sobre simulações do Departamento de Administração Escolar (DAE) de semestres com 14, 16 ou 18 semanas. Os semestres letivos normalmente têm 18 semanas.
Nas simulações, o encurtamento do período letivo de 2020.2 poderia ser estendido para os dois semestres subsequentes, 2021.1 e 2021.2. Segundo notícia da Agência de Comunicação da UFSC publicada nesta quarta (11/11), adotando-se “o período de 16 semanas para os dois semestres seguintes, seria possível concluir o segundo semestre de 2021 no final de março de 2022.”
Assim, com o semestre 20.2 terminando em 22 de maio de 2021, o período 21.2 poderia acontecer entre junho e setembro, e 21.2 começaria no fim do ano, tendo que ser interrompido pelas férias de verão, e retornando no início de 2022. Dessa forma, os três semestres terminariam no final de março de 2022. Nesse formato, as férias de verão teriam o período de dois meses e meio, interrompidas pelo semestre 21.2.
A condensação dos semestres é considerada como solução para ajustar o calendário letivo da universidade, que ficou atrasado em função da suspensão das atividades durante o ano de 2020.