Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UDESC continua na luta pelo Restaurante Universitário (RU). No dia de ontem, fizeram um ato com restaurante móvel (em que os estudantes distribuem almoço) em frente ao prédio do RU. A palavra de ordem é “subsídio já, 12 reais não é preço de RU”. Realmente, imagine um estudante ter que pagar 24 reais diários para comer (almoço e janta), além dos gastos com a moradia, que têm sido altíssimos em nossa cidade.
Parece imprescindível adicionar às lutas pela alimentação o questionamento do preço dos aluguéis de Florianópolis, uma cidade que pulsa as contradições de classe. Segundo Mauro Iasi, a cidade é a expressão das relações sociais de produção capitalista, sua materialização política e espacial que está na base da produção e reprodução do capital. Ou seja, a organização da cidade e a política imobiliária são parte da acumulação de capital. Por isso, devem ser questionadas e pensadas de outra forma pelos socialistas.
É importante acompanhar o que faz o município sobre a política imobiliária. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o mercado imobiliário foi o que se recuperou mais rapidamente dos efeitos da pandemia em SC. Aqueles que precisaram correr atrás de aluguel para o retorno das aulas presenciais na UFSC devem ter visto que existem em Florianópolis capitalistas que possuem cerca de 200 prédios que gerenciam para aluguel, que possuem gerenciamento próprio sobre essas moradias.
O que faz Florianópolis ser tão atrativa? Há taxação de moradias para aqueles que possuem mais que um imóvel? Esse debate continuará a ser feito em nosso jornal.
Por fim, divulgamos que o evento “Curta Parque” volta a acontecer no Parque da Luz no domingo (22) a partir das 14h30. O evento foi interrompido nos últimos dois anos em razão da pandemia, mas voltou com diversas atividades culturais: dança, esportes, oficinas de dança e teatro. Ocupemos os espaços da cidade!
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