José Braga – Redação UàE – 23/08/2019
Após aprovação na Câmara dos Deputados a Reforma da Previdência segue para a aprovação do Senado Federal. Na Câmara, a Proposta de Emenda Constitucional nº6 que trata da Reforma foi aprovada em dois turnos – no primeiro com e no segundo turno com 370 votos a favor e 124 contrários.
Agora ela segue no Senado. Neste momento está sendo avaliada pela Comissão de Constituição e Justiça da casa, que deve concluir os trabalhos no início de setembro. Com isso é a PEC é incluída na ordem do dia no plenário, no qual tem que ser aprovada também em dois turnos.
De acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o plenário deve começar às discussões a partir de 10 de setembro. Alcolumbre tem avaliado com a base do governo e alguns governadores estaduais a possibilidade de tramitar em paralelo uma outra proposta de emenda à constituição para incluir na reforma os ataques ao servidores estaduais e municipais.
Enquanto isso, a estratégia das principais centrais sindicais parece ser o silêncio ensurdecedor. Não nenhum grande chamado de luta por parte das maiores centrais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros (CTB), entre as principais.
De acordo com o cadastro de filiações disponibilizadas pelo antigo Ministério do Trabalho, agora Ministério da Economia com dados de hoje a CUT é a maior central com 2360 sindicatos filiados. Segue a Força Sindical com 1702, União Geral dos Trabalhadores (UGT) com 1293, Nova Central com 1163, Central Sindical do Brasil (CSB) com 869, CTB com 804. Estas centrais ainda concentram uma força social considerável que poderia fazer frente efetiva a estes ataques a classe trabalhadora.