O retorno presencial nas universidades públicas, sejam federais ou estaduais, está marcado por ataques das reitorias ao acesso à alimentação dos estudantes. A alimentação oferecida nos Restaurantes Universitários Brasil afora é a única política de permanência a que todos os estudantes têm acesso. E os problemas que enfrentamos nela não são um caso isolado da UFSC:
Na UDESC, nossa universidade vizinha, localizada no bairro Santa Mônica, os estudantes enfrentam a reitoria que agora quer cobrar mais de R$11 por refeição dos estudantes. Na UDESC acontecerá hoje, às 21h30 reunião aberta e online do DCE Antonieta de Barros para tratar do tema.
E amanhã, na UFSC, acontecerá um ato organizado por entidades estudantis e com a participação do Comando de Greve dos TAEs durante a fila do restaurante. Se faz urgente a ampliação do RU para acabar com as filas. E é necessário combater a burocratização do acesso, o agendamento está causando uma série de transtornos e não faz sentido para quem acessa o mesmo restaurante todos os dias.
Os argumentos que embasam o agendamento são todos falaciosos. O controle de resíduos em restaurantes que servem numerosos volumes de refeição sempre é e deve ser feito, mas não quando isso impede usuários de uma política de acessá-la através de uma burocracia. O RU nunca teve esse tipo de controle, e ele existe desde 1965!
O agendamento também não organiza o acesso em nada, pois mesmo com a existência dele, não se consegue evitar mais de 1h de fila e nem mesmo se proteger contra a covid, pois o tempo de exposição na fila supera o tempo de permanência para refeição.
Então, para lutar por acesso a permanência estudantil, alimentação e condições de estudo na UFSC, junte-se amanhã ao ato organizado pelas entidades no RU da Trindade, a partir das 11h!
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