Foto: Temer em reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI); por Antonio Cruz/Agência Brasi
Paulo Silva e José Braga– Redação UàE – 23/05/2017
Em comunicado publicado hoje, dia 23 de maio, acerca da crise que assola Brasília a Confederação Nacional da Indústria sai em defesa das contra-reformas. No comunicado a CNI reivindica estabilidade política e econômica, no entanto não dedica um linha as graves denúncias de corrupção que envolve empresários e os políticos, dentre os quais o Presidente Michel Temer. De acordo com a Confederação as contra-reformas da previdência, trabalhista, tributária e política seriam imprescindíveis para o Brasil não parar.
Confira o comunicado na íntegra:
Comunicado à Nação: O Brasil precisa de estabilidade política e econômica para voltar a crescer, gerar empregos e renda e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, especialmente dos mais de 14 milhões que sofrem com o desemprego. Neste momento de incertezas e instabilidade, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as Federações das Indústrias dos estados reiteram sua confiança nas instituições brasileiras. Temos a convicção de que os poderes da República serão capazes de solucionar a atual turbulência com serenidade, equilíbrio e espírito público, em estreita observância da Constituição Federal. A indústria brasileira entende que não pode haver retrocessos nos avanços duramente conquistados nos últimos meses. Por isso, o Congresso Nacional precisa dar continuidade às reformas estruturais, que são fundamentais para recolocar o país no rumo certo. As reformas trabalhista, previdenciária, tributária e política são imprescindíveis e têm de continuar avançando. Acreditamos no futuro da nação. Temos certeza de que, com trabalho e perseverança, construiremos o país no qual os brasileiros merecem viver. O Brasil não pode parar. Robson Braga de Andrade Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) A entidade aponta cinicamente que as reformas fariam o Brasil voltar a crescer e usa os trabalhadores desempregados, que só estão desempregados por conta das políticas que defendem, para a defesa dissimulada de seus interesses. Revela apenas que estão mais preocupados com as reformas que degradam ainda mais as condições de vida dos trabalhadores do que com o uso indevido do fundo público