Imagem: UFSC à Esquerda
Redação UàE – Lara Albuquerque – 11/09/2019
Ontem, 12 de setembro, dois espaços pautaram ações no âmbito do movimento docente. No início da tarde numa reunião chamada pela a diretoria da APUFSC, estiveram presentes mais de 100 docentes, o auditório do CCE encontrava-se cheio, faltando espaço para sentar.
As discussões na reunião foram sobre aderir ou não a greve e como construir o movimento docente. Aconteceram algumas provocações de professores mais conservadores aos docentes filiados ao ANDES na UFSC, numa tentativa de implodir a reunião.
A direção vem tentando travar os debates e não chamou uma assembleia da categoria para discutir a greve como foi indicado e encaminhado após a última assembléia geral da comunidade universitária no último dia 02, além de colocar entraves burocráticos com base no estatuto, amarra burocrática que também foi alvo de críticas da base do sindicato.
Mesmo com as tentativas da diretoria de desviar ao chamado de assembleia da categoria, a base do sindicato iniciou uma mobilização e entregou um abaixo assinado com mais de 174 assinaturas exigindo que seja chamada a assembleia da categoria.
A data da assembleia ficou decidida para dia 16/09 de manhã, às 9h, com pauta de deflagração ou não de greve e outras formas de luta, além de análise de conjuntura.
Na assembleia dos docentes em movimento – um espaço coletivo e amplo de debate entre os docentes, que aconteceu no final da tarde, às 17h30 no auditório do EFI as falas também foram no sentido de como construir o movimento e os desafios colocados na conjuntura atual, os principais encaminhamentos foram:
1) Declarado estado de greve;
2) Adesão à paralisação de 48h do Sinasef, ANDES e Fasubra;
3) Moção de apoio à greve dos estudantes da UFSC e à ocupação da UFFS;
4) Comitê de solidariedade conjunto entre docentes, taes e discentes aos estudantes em greve com auxílio jurídico.
