[Notícia] Atos nessa quarta em Florianópolis: em defesa da vida e em memória aos mortos da Covid-19

Imagem: cartaz de chamado do ato “em defesa da vida” produzido pelos sindicatos da grande Florianópolis

Clara Fernandez – Redação do UFSC à Esquerda – 30/08/2021

Nesta quarta, 31/03, dois atos importantes estão sendo convocados por sindicatos da cidade em defesa da vida e em memória aos vitimados pela COVID-19. 

Pela manhã, o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação da UFSC (SINTUFSC) está convocando a comunidade para uma nova intervenção em memória aos mortos da Covid-19, a ser realizada no campus Reitor João David Ferreira Lima. A partir das 8 horas da manhã haverá um encontro em frente à reitoria para fixar cruzes pelo campus. 

Já no fim do dia, às 18h, o chamado é para um ato público de todos os trabalhadores de Florianópolis, em frente à Catedral metropolitana da Capital. O “ato em defesa da vida, para não morrer de fome, nem de COVID” foi convocado pelos sindicatos da Grande Florianópolis: Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de São José (SINTRAM-SJ), Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (SINTRASEM), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Palhoça (SITRAMPA) e o Sindicato dos Trabalhadores da Prefeitura Municipal de Biguaçu. As orientações são para que o ato ocorra com distanciamento seguro e o devido uso de EPIs. 

Os trabalhadores da educação municipal de Florianópolis estão em greve desde o dia 21 de Março, contra o retorno presencial sem segurança. O serviço público de São José se encontrava em greve contra o retorno presencial de aulas até o decreto dos municípios da grande Florianópolis que suspendia aulas presenciais no meio de Março, mas este foi derrubado na mesma semana por decisões judiciais nos diferentes municípios.

Na última quarta-feira, dia 24, os trabalhadores da UFSC já haviam realizado uma primeira intervenção como parte do Dia Nacional em Defesa dos Serviços Públicos. Foram fixadas 250 cruzes pela Universidade e os trabalhadores levaram caixões até a casa do governador, simbolizando sua política de morte, ao não tomar medidas efetivas para combater a pandemia e seguindo a linha de Bolsonaro

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