Cátia escolhe não participar das entrevistas do UFSCàE
Cátia escolhe não participar das entrevistas do UFSCàE

[Notícia] Vice-reitora escolheu não participar da série de entrevista do UFSCàE

Imagem: Montagem UFSC à Esquerda.

Lara Albuquerque – Redação UFSC à Esquerda

Na noite de hoje iria ao ar a entrevista da terceira e última candidata à reitoria da UFSC, porém a atual vice-reitora, Cátia Carvalho Pinto escolheu não ser entrevistada e silenciou sobre o que pretende à nossa UFSC nos próximos quatro anos. Infelizmente, uma postura que não surpreende ao nosso jornal, pois seu antecessor, o atual reitor Ubaldo Balthazar também escolheu o silêncio na eleição de 2018

O jornal UFSC à Esquerda nasceu em 2013 e, desde então, realiza uma cobertura nas eleições de reitoria e propõe a todos candidatos participação na série de entrevistas que gravamos, garantindo condições idênticas a cada um. Cátia, assim como Ubaldo, não aceitaram  esses limites e escolheram não falar à imprensa de esquerda da universidade. Cátia demonstra que não trará grandes diferenças da atual gestão e como Ubaldo segue não tendo a mesma disposição que Cancellier apresentou em sua entrevista na eleição de reitoria de 2015. Apesar de todas discordâncias, Cancellier não negava debater seu projeto de universidade. 

O que tem se perpetuado desde que Cancellier assumiu em 2016, passando pela gestão pro-tempore e eleita de Ubaldo é um mesmo grupo no poder ligado a maçonaria dirigindo a UFSC, do qual a atual vice-reitora e candidata Cátia Carvalho Pinto faz parte. 

No último ano, 2021, Cátia assumiu a frente da reitoria por diversas vezes e dirigiu sessões do Conselho Universitário, participando ativa e decisivamente na implementação de uma série de políticas da atual gestão. Dentre essas, destaca-se a reforma da pós-graduação. Calar sobre esses temas da UFSC e os demais da Universidade brasileira é grave, demonstra desde já não só a falta de diálogo, mas principalmente mais do mesmo na UFSC: nenhum enfrentamento às políticas de ensino superior dos últimos governos, mas sim um papel ativo na implementação destas. 

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