Campanha Voto Nulo Eleições CED UFSC 2017
Imagem: Ilustração da campanha pelo voto nulo na eleição para a direção do Centro de Ciências da Educação da UFSC em 2017 - Comunicação da Campanha

[Opinião] Não ao autoritarismo e a truculência nas eleições do CED. #VotoNulo

Imagem: Ilustração da campanha pelo voto nulo na eleição para a direção do Centro de Ciências da Educação da UFSC em 2017 – Comunicação da Campanha

Duas chapas se inscrevem para a eleição da Direção do CED.

São duas chapas inscritas: a chapa 1  “Somos Todos CED” com os professores David Antonio Costa, e Adilson Luiz Pinto; e a chapa 2  “Por Um CED Plural e Democrático” de Antonio Alberto Brunetta, e Roseli Zen Cerny. Está em jogo hoje a democracia do centro frente ao autoritarismo e a política de empresariamento.

Mais informações: O que os debates entre as chapas para direção do CED nos mostraram até agora

A chapa 1, que disputou a eleição em junho, já naquele momento demonstrou sua face autoritária. Naquele momento, junto ao professor Willian Vianna, a chapa buscou junto ao conselho universitário a anulação da decisão do conselho de unidade do CED que seguia orientação de Assembleia realizada no centro com mais de 200 presentes pela realização de um novo processo eleitoral amplo e democrático. E mais, o professor David A. Costa, ingressou com um mandado de segurança na Justiça Federal pleiteando a recondução ao cargo de Diretor – cargo ao qual não havia sido eleito. O pedido foi indeferido.

Ainda assim, ficou evidente a comunidade do centro a arbitrariedade de suas ações e desrespeito a democracia e a coletividade do CED. Não à toa, no último pleito, em que eram a única chapa inscrita, venceu o voto nulo.

Este tipo de truculência é próprio daqueles compromissados com as políticas de empresariamento da universidade: a chapa defende claramente as empresas juniores, e as parcerias público privadas. O que se torna ainda mais grave no CED, um centro com tradição democrática e que realiza historicamente esforços, tanto pela via da produção de conhecimento quanto pela militância na defesa da Universidade Pública.

Já a chapa 2, tem se posicionado claramente contra as políticas de privatização. E se mostrado disposta ao compromisso com a democracia do CED. O que tampouco poderia ser diferente, afinal esta chapa só pode se candidatar com a luta coletiva da comunidade para impedir as medidas anti-democráticas que imperaram na eleição até então. A chapa tem amplo apoio entre docentes, TAEs e estudantes (com apoio declarado do Centro Acadêmico de Biblioteconomia e Centro Acadêmico Livre de Pedagogia).

De todo modo, o que quero salientar aqui é que o que está em jogo hoje no CED é a democracia universitária frente à pequenez truculenta das políticas de empresariamento – e dos interesses particularistas daqueles que o levam a cabo no interior da Universidade.

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