Imagem: Arquivo UFSC à Esquerda
Clarice Lima* – 07/10/2019 – Redação UàE
As portas do DCE amanheceram pintadas de preto. De fato, é uma falta de respeito histórica manchar a luta de Luís Travassos, nome que leva o Diretório Centra dos Estudantes da UFSC. Porém, falta de respeito maior é culpalizar sem saber precedentes alguns. Ora pois, se as compreensões se fazem tão claras dos culpados, por que não os colocarem sem amarras de indiretas em forma de notas? Esses atos, mostram não só descontamentos, como que estamos passando por divergências muito grandes em nosso meio acadêmico, relevando também que as paredes da sede da APUFSC na última semana amanheceram pichadas, também, mostrando que o os descontamentos estão em vários setores de desmobilização. Não que elas nunca existiram, mas contextos de acirramento políticos, visivelmente presentes nas últimas semanas em todas as instâncias da universidade tanto em setores liberais quanto de movimentos adversos. Depredamento, então, também o aparente abandono que o convivência – local onde o Diretório se localiza – vêm sofrendo nos últimos anos.
Não são tintas e ovos ou o próprio símbolo do militante que ficam em questão nesse caso, a história do mesmo nunca foi questionada pela sua luta e homenagem dessa entidade representativa na esquerda. A questão é em torno de quem os representam atualmente. O quão honesto e aberto tem sido as políticas atuais? Existem muitas críticas para as gestões atuais, também as anteriores, e é paupavel que com as escolhas que uma gestão vai tomando, as concepções de representatividade da base vá variando.
Trazer acusações de caráter direto e indireto são uma problemática grande levando em consideração que isso é sim uma forma de silenciar quem crítica.
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