A profunda crise que estamos a atravessar tem onerado toda a classe trabalhadora, distribuindo esses custos de diferentes formas para os setores da classe. Cerca de 61,7 milhões de brasileiros são informais ou desempregados. Estes, ou sobrevivem do auxílio emergencial, que foi cortado pela metade, ou pagam suas contas às custas de exporem-se a condições arriscadas de saúde sem qualquer segurança contratual. Mesmo os trabalhadores formais, cujo vínculo empregatício poderia garantir maior estabilidade durante a pandemia, tiveram seus salários drasticamente cortados. É na esteira destes parâmetros que a Reforma Administrativa se insere, pressionando mais um setor da classe trabalhadora ao ajustamento do valor histórico e moral força de trabalho às necessidades do capital.
Ler mais