Colunistas do Universidade à Esquerda; da esq. para a dir.: Allan Kenji, Selma Venco, Olinda Evangelista, Cláudio Ribeiro, Sara Granemann, Nora Krawczyk, Lalo Minto.

Universidade à Esquerda estreia espaço com colunistas

Luiz Costa – Redação Universidade à Esquerda – 29/10/2020

O Universidade à Esquerda (UàE) conta agora com um novo espaço para circulação da crítica, da teoria e de análises conjunturais: a seção de colunas. Para contribuir neste espaço convidamos um grupo de intelectuais de esquerda comprometidos com a produção de conhecimento e com a intervenção pública de espírito crítico, contribuindo com às lutas dos trabalhadores. São eles: Olinda Evangelista, Cláudio Ribeiro, Nora Krawczyk, Lalo Minto, Selma Venco, Allan Kenji Seki e Sara Granemann.

As primeiras colunas já foram publicadas nas últimas semanas. As colunas mais recentes ficam expostas na página inicial do jornal. Para ter acesso a todas as colunas e ao conjunto de colunistas, basta acessar “colunas” no menu superior do site ou clicando aqui.

Conheça um pouco mais sobre os colunistas do UàE:

Selma Venco

Selma Borghi Venco é professora na Faculdade de Educação da Unicamp, no Departamento de Políticas, Administração e Sistemas Educacionais (DEPASE). Desde 2010, Selma tem pesquisado sobre a Nova Gestão Pública e as relações de trabalho praticadas no setor público educacional paulista.

Selma Borghi Venco, professora na Faculdade de Educação da Unicamp e colunista do UàE. Fonte: Acervo pessoal.

Em sua coluna de estreia, em parceria com Olinda Evangelista, as pesquisadoras analisam as tentativas de produzir consenso em torno do Ensino Híbrido, a partir do legado da adoção pelos poderes públicos da “educação” a distância durante o distanciamento social e o uso deste cenário pelos empresários e governos neoliberais. As autoras discutem a criação de um novo aparelho privado de hegemonia a Associação Nacional de Educação Básica Híbrida (ANEBHI) às vésperas do dia do professor. 

Leia também: Crise sanitária e legado educacional: a cilada do ensino híbrido

Lalo Minto

Lalo Watanabe Minto é professor da Faculdade de Educação da Unicamp e pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Crítica Social. Lalo publicou parcela de suas pesquisas na área da educação em dois livros: “A educação da miséria: particularidade capitalista e educação superior no Brasil” e “As Reformas do Ensino Superior no Brasil: o público e o privado em questão”.

Lalo Watanabe Minto é pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Crítica Social e escreve regularmente para o UàE em sua coluna. Fonte: Acervo pessoal.

Em sua primeira coluna, Lalo apresenta uma reflexão sobre o contexto pandêmico em que a busca por soluções no campo educacional se traduziu no imperativo do ensino remoto. Para Lalo, essa urgência se encontra com as tendências vigentes para a educação, em uma conjuntura de crise e retrocessos.

Leia também: Ensino remoto: presente e futuro em disputa

Cláudio Ribeiro

Cláudio Rezende Ribeiro é professor da FAU-UFRJ (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) onde atua com ensino de urbanismo, meio ambiente e história da cidade na graduação e no Programa de Pós-graduação em Urbanismo. Cláudio foi presidente de seção sindical do Andes-SN na UFRJ, a Adufrj-ssind de 2013 a 2015, e integrou a diretoria nacional deste sindicato de 2016 a 2018. Defende uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada. Acredita que a cidade só se realiza no conflito.

Cláudio Rezende Ribeiro é professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e ex-presidente da seção sindical do Andes-SN na UFRJ. Escreve regularmente em sua coluna para o UàE. Fonte: Acervo pessoal.

Em sua coluna de outubro, Cláudio analisa a estratégia de lutas da esquerda a partir das eleições e da defesa da Constituição Federal. O professor realiza uma importante retomada histórica das disputas pela Constituição Cidadã e do debate crítico colocado desde então por Milton Santos e pelo ANDES sobre o limite da transição da ditadura a Nova República. E a partir disso discute os terrenos em que se travam as lutas de classe.

Leia também: Nós que lá estivemos, por vós esperávamos

Olinda Evangelista

É professora aposentada e voluntária no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC e integrante do Grupo de Investigação em Política Educacional (GIPE-Marx), sediado na UFSC. Em seus estudos de política educacional privilegia o tema da formação docente e a defesa inconteste da escola pública e seu papel crucial na formação da classe trabalhadora. Olinda já colabora com o UàE com textos esporádicos e, desde outubro deste ano, integra o corpo de colunistas do jornal. 

É professora aposentada e voluntária no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC e escreve regularmente em sua coluna para o UàE. Fonte: Acervo pessoal.

Em sua primeira coluna, em parceria com Renata Flores, as pesquisadoras analisam os desígnios dos capitais para a educação na pandemia. Por meio de organizações empresariais como o “Todos Pela Educação” ou o Instituto Ayrton Senna, de organismos ligados ao Estado, e de organizações como o Banco Mundial, BID, OCDE, os empresários transitaram da defesa do ensino remoto para o retorno presencial das escolas em uma lógica que curva a educação ao “bolso e não às almas”. Porém, há ainda humanidade, pois há luta.

Leia também: Quando dói mais o bolso do que a alma, ou a “educação” do capital

Nora Krawczyk

Nora Krawczyk também é professora da Faculdade de Educação da Unicamp e pesquisadora do do CNPq.  Na Unicamp, Nora integra o Grupo de Pesquisa em Política Educacional, Educação e Sociedade (GPPES). Atualmente Nora é representante da Pós graduação em Educação/Unicamp na Rede Latino-americana de Metodologia em Ciências Sociais. A professora também mantém um blog próprio. 

Nora Krawczyk é professora da Faculdade de Educação da Unicamp e pesquisadora do do CNPq. Escreve em seu blog, em diversos jornais e atualmente faz parte do corpo de colunistas do UàE. Fonte: Acervo pessoal.

Em seu texto mais recente publicado no UàE, Nora analisa as falácias que vem sendo promovidas sobre a Educação a Distância durante a pandemia de COVID-19. A professora analisa 6 grandes falácias que têm sido utilizadas na defesa do EAD. E argumenta que é preciso debater seriamente o tema para não ficarmos desarmados ante às pressões de mercantilização da educação.

Leia também: As falácias da Educação a Distância se alastram com (e como) o Covid19

Sara Granemann

Sara é professora de Economia Política na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autora de uma rigorosa crítica e inovadora tese sobre a segurança social e os fundos de pensões. Sara é docente na Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1994 e estuda a tradição marxista, Estado e políticas sociais, previdência pública e privada.

Sara é professora de Economia Política na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e colunista do UàE.

A Coluna de Sara ainda não estreou, mas está disponível, em vídeo e podcast, a sua entrevista para o Programa Prelúdio, organizado pela EFoP e pelo UàE. Sara apresenta uma importante contribuição para avançarmos na análise de conjuntura com solidez teórica. Na entrevista debate também a constituição do fundo público, e faz densa análise do Estado capitalista na crise.

Assista também: Prelúdio nº3: Capitais, fundo público e crise com Sara Granemann

Allan Kenji Seki

Allan Kenji é doutor em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina e coordenador do Grupo de Estudos da Teoria Marxista da Dependência da Escola de Formação Política da Classe Trabalhadora – Vânia Bambirra. Membro do Grupo de Investigação sobre Política Educacional, Allan pesquisa capital financeiro no Ensino Superior e a relação entre o fundo e a formação de oligopólios educacionais no Brasil.

Allan Kenji é doutor em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina e integra o corpo de colunistas do UàE.

Allan também não estreou ainda sua coluna no UàE, mas já escreveu uma série de textos para o jornal. Em junho deste ano, Allan participou de um debate promovido pelo jornal parceiro UFSC à Esquerda, no qual ele debatia os artifícios do capital para a educação.

Assista também: Artifícios do capital para a educação: as particularidades do ensino a distância

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