Uma alteração como essa, não transforma somente o destino dos nossos pagamentos ao quitar um boleto, mas imprime aos trabalhadores um novo modo de se relacionar com seus direitos, como o acesso à água e saneamento, nesse exemplo, e com a cidade de forma geral. A lógica é outra, ou seja, não se trata mais de garantir acesso, como o Estado garantindo serviços públicos à população de forma universal, mas sim de expandir a valorização dos capitais aos grandes consórcios e empresas. Em um país desigual como o Brasil, ao planejar um serviço essencial, com consequências diretas sobre a saúde da população, é absurdo que se permita a privatização deste serviço e que ele passe a ser gerido para atender a lógica de lucros.
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