Foto: Reprodução: UNEB
Ana Zandoná – Redação UàE – 21/07/2020
Segundo as deliberações de hoje no Conselho Universitário, o semestre 2020.1 terá cinco semanas para planejamento e início de suas atividades remotas, a partir da data da publicação da minuta de resolução que o estabelece. A duração do mesmo será de 16 semanas. O canal de notícias da UFSC indica que o retorno das aulas se dará em 31 de Agosto e finalizará na semana de 14 de Dezembro.
Na fase de planejamento haverá a abertura de um período de ajuste excepcional de matrícula, com duração de dez dias. Além disso os departamentos e colegiados de curso deverão receber e avaliar novos planos de ensino e ofertas de disciplinas por parte dos professores. Será possível também que os departamentos redimensionem número de vagas e cancelem ofertas de disciplinas.
O planejamento ainda prevê capacitações para o uso de tecnologias da informação e comunicação, implementação de políticas para a garantia de acesso e período de solicitação de trancamentos.
Na quinta semana do semestre será realizado um período de avaliação permanente (e readaptação) do processo pedagógico não presencial com acompanhamento do NDE de cada curso.
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O semestre 2020.2 segue suspenso e a deliberação sobre sua retomada será realizada em sessões posteriores do Conselho Universitário.
Ao final das votações sobre o calendário acadêmico, que encerrava as deliberações sobre a minuta, o Diretório Central dos estudantes tentou entrar com um pedido de reconsideração das votações realizadas na sexta, dia 17/07. O pedido seria motivado pelo fato de que as votações dos itens da minuta naquele dia teriam se dado de forma não nominal, diferente dos dias seguintes. Além disso, os representantes da entidade e outros alegam que o resultado das votações prejudicam os estudantes.
O pedido contava com cerca de 34 assinaturas de Conselheiros titulares e suplentes e havia sido registrado no sistema administrativo SPA. Após diversas manifestações de conselheiros favoráveis e contrários ao mesmo, o entendimento da Reitoria foi de que apenas após a publicação das deliberações poderia ser aceita a solicitação, pois uma nova votação dos itens antes disso geraria insegurança jurídica aos envolvidos.
Com isso, a sessão que durou 3 dias inteiros e aprovou a maior política de evasão da história da UFSC, foi encerrada.
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